Tão importante quanto o colarinho do chopp e a qualidade da cachaça (sem contar a gordura do torresminho) , é a música que o boteko nos proporciona.
Os amigos - e acho que até mesmo os adversários, pois ainda desconheço os inimigos - sabem muito bem do meu (bom, sem falsa modéstia) gosto musical e da minha garimpagem eterna através de sambas de bamba.
Pois bem, esta semana fui surpreendido com o duo Kaica e Eduardo Vieira, com sua 'Sonora Madeira'. Auto definindo-se como um interstício promíscuo da palavra em prosa, verso e canto, a menina e o rapaz mandam uma versão de 'O meu amor', de Chico Buarque, em seu demo 'Sambas Azuis' que deixaria qualquer malandro de queixo caído.
'Sambas Azuis' revela ainda as virtudes da dupla em uma versão fox-trot de 'Três Apitos', que deixaria Noel Rosa praticamente sem tradução. Vale a pena conferir no blog da dupla.
Graças a Deus, tem gente que não deixa mesmo o samba morrer...
(Foto: Divulgação)
terça-feira, 27 de novembro de 2007
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